Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

35. CAPÍTULO TRINTA E CINCO

CAPÍTULO TRINTA E CINCO
ato dois: a ordem da fênix

ARITMANCIA ERA UMA matéria odiada por muitos e amada por poucos, mas para Hermione e Justin era um desafio gigante que estavam dispostos a enfrentar. Essa foi uma das poucas coisas que uniu os dois nascidos trouxas, a necessidade de provar que suas origens não definiam sua habilidade.

Eles não podiam negar que tudo o que veio com isso foi difícil, depois do que sofreram no segundo ano ficou claro para eles. Mas à medida que cresceram e amadureceram, perceberam que, às vezes, era melhor começar a se defender sozinhos quando tudo estava contra eles.

Os dois estavam na livraria, tinham que terminar a terrível redação de aritmancia que vinham fazendo há semanas, parecia um projeto de fim de ano. Eles tiveram que investigar as propriedades mágicas dos números e como chegaram à conclusão do que eram; isso significou ler mais de cem anos de história sobre aritmancia.

Hermione começou a olhar livros mais específicos que estavam no fundo do corredor sobre aritmancia, ela sempre dizia que quanto mais poeira um livro tivesse, mais informações importantes ele conteria. Depois de encontrar um par, ela os levou até a mesa onde Justin estava sentado terminando um breve resumo. O Lufa-Lufa abriu espaço para sua parceira deixar suas coisas com mais conforto e a observou com um sorriso.

— Boa pesquisa? — Justin perguntou a ela.

— Perfeito. — Hermione sorriu vitoriosa enquanto tirava a poeira de um livro com capa de couro coberto por uma espessa camada de poeira.

Os dois ficaram em silêncio novamente, Hermione começou a ler o livro depois de tirar o pó o máximo que pôde sem danificá-lo. Eles ficaram lendo em silêncio por alguns longos minutos, Justin estava na última página de um livro gigante que ele tentava ler há dias e parecia totalmente angustiado. Sua amiga da Grifinória lhe deu uma dica sobre como ler rapidamente e obter mais informações, mas ele não conseguiu, era como se Hermione tivesse uma espécie de superpoder para compreender completamente tudo o que lia sem perder nenhum detalhe.

— Merlin... — a morena murmurou de repente enquanto franzia a testa.

— O que aconteceu? — Justin ergueu os olhos imediatamente.

Hermione virou o livro que estava lendo e colocou-o sobre a mesa para que Justin pudesse ler, com o dedo indicador ela apontou para algo escrito em uma das últimas páginas do livro. O menino se aproximou curioso e sua expressão não pôde deixar de demonstrar surpresa.

— Que coincidência... — o menino murmurou.

O livro que ambos estavam lendo era uma espécie de tese sobre as propriedades mágicas dos números e como elas poderiam afetar a vida cotidiana ou a vida de um indivíduo. Era bastante completo e complexo, algo que o professor Vector certamente escreveria hoje.

Era amplamente conhecido no mundo mágico que o número 7 possuía um poderoso poder mágico e que, até hoje, nenhum outro número era conhecido. No livro pode ler como foi proposto que os números ímpares tinham um poder oculto baseado na teoria do número sete.

Estava tudo bem, mas o que chamou a atenção dos alunos foi o nome escrito nos créditos.

O poder dos números ímpares e seus casos específicos.

Escrito e proposto por:

Nathaniel Frukke.

Aluno do sétimo ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

— Eu não sabia que o pai da Erika era aritmético. — franzindo a testa, ele leu o nome daquele homem horrível repetidas vezes. — E você, como está?

— Detesto dizer isso, mas é brilhante. — Hermione suspirou com relutância. — Ele tem pontos bastante válidos mas não há nada de concreto, ele não conseguiu encontrar uma maneira de ativar isso. — Hermione pegou o livro e virou-o novamente para ela. — Ele se concentrou nos números ímpares, mas repetiu um específico várias vezes.

— Qual?

— Nove.

Ambos permaneceram em silêncio, procurando o caminho pelo qual Nathaniel Frukke tanto insistira no número nove. Número ímpar, antecessor do primeiro número par com dois algarismos e, em outras ocasiões, antecessor de números maiores em geral. Se você pensasse nisso com a cabeça cheia de números e teorias aritmânticas poderia entender para onde ele estava indo. Mas eles não conseguiam entender onde estava a magia.

Eles tentaram deixar o assunto de lado e focar no que estavam fazendo, mas Hermione deixou isso como um assunto para retomar quando tivesse tempo suficiente. Tudo relacionado ao pai de Erika era potencialmente perigoso ou suspeito, ela sentiu a necessidade de saber o motivo pelo qual Nathaniel Frukke queria tanto provar que o número nove era poderoso.

Depois de duas longas horas na biblioteca, os dois terminaram a redação mais longa de suas vidas. Hermione soltou um suspiro enquanto relaxava os ombros, movendo-os para trás enquanto Justin esticava as costas e os braços. O moreno deixou os braços sobre a mesa e olhou para a garota a sua frente com um sorriso.

— Você fará algo para a saída de Hogsmeade? — Justin perguntou e Hermione balançou a cabeça casualmente enquanto começava a organizar suas coisas. — Bem, você gostaria de tomar uma cerveja amanteigada para comemorar que finalmente estamos terminando essa atrocidade?

— Claro! — Hermione exclamou com um sorriso e os olhos brilhando de excitação após levantar a cabeça rapidamente. — Vamos juntos ou nos vemos lá?

— Vejo você lá, tenho algo para fazer amanhã de manhã.

Hermione acenou com a cabeça animadamente, foi a primeira vez que alguém a convidou para sair em Hogsmeade. Ela sempre ia com Harry ou Ron, mas saber que alguém gostava dela a ponto de convidá-la para passear sem os outros dois amigos enchia seu peito de emoção.

Os dois caminharam para suas respectivas salas comunais e Hermione adormeceu com um sorriso no rosto, ela sentia como se finalmente estivesse saindo de sua zona de conforto social depois de tanto tempo.

Quando chegou o dia de ir para Hogsmeade, Hermione esperou por Justin dentro das três vassouras, sentada em um dos assentos mais distantes da sala. Enquanto esperava, ela viu muitos rostos familiares e não tão familiares entrando e saindo de lá, rindo ou simplesmente conversando sobre pontos de vista sérios sobre tópicos que pareciam importantes. Ela ficou surpresa ao ver Lea ao lado de Ginny e Luna em uma mesa, enquanto a loira conversava sobre algo. Ginny a ouvia com um sorriso suave no rosto enquanto Lea lia um livro sobre a mesa sem demonstrar qualquer sinal de estar desconfortável.

A porta do estabelecimento se abriu novamente e desta vez Justin entrou apressado, esfregando os braços para se aquecer enquanto procurava por Hermione entre todas as pessoas que estavam nas mesas. Assim que ele conseguiu ver o cabelo ondulado dela ao fundo, ele se aproximou e Hermione não pôde deixar de notar que os olhos dele estavam levemente inchados.

— Me desculpe pela demora, tive um imprevisto. — Justin disse a ela enquanto tirava o chapéu e se sentava na frente dela. — Você já pediu alguma coisa?

— Não, não. — Hermione pigarreou, tentando não focar muito nos olhos inchados do garoto. — O que você teve que fazer?

Justin fez uma expressão vazia por alguns segundos antes de se sentar, esticando as costas enquanto colocava as mãos sobre a mesa.

— Fui ao corujal, tive que mandar uma carta mas no final não consegui.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, é que... Recebi primeiro uma carta e decidi que não era melhor mandar a minha.

Hermione assentiu e decidiu não pressioná-lo, ela sentia que eles ainda não estavam tão confiantes para falar sobre assuntos pessoais e se Justin não queria falar sobre isso desde o início era melhor deixar por isso mesmo.

Eles pediram duas cervejas amanteigadas e começaram a conversar sobre o AD para aliviar o clima, Hermione mencionou o quão nervosa ela ficava em cada sessão já que temia ser vista como um incômodo ao invés de uma sublíder, mas Justin a rebateu mencionando que todos tinha por ela grande respeito e admiração depois do que fez com os galeões falsos.

— Acho ótimo que você tenha conseguido fazer algo assim com tanta facilidade. — Justin comentou após tomar um gole de sua bebida.

— Sim, bem, eu sei muito sobre feitiços e outras coisas. Tenho lido sobre eles desde que recebi minha carta de Hogwarts. — ela confessou envergonhada.

— Oh sério?! O que seus pais disseram quando descobriram que você era uma bruxa?

Hermione se lembrou de cada detalhe exato daquele dia, ela se lembrou de como de repente uma mulher com roupas estranhas bateu em sua porta e, de repente, a chamou pelo nome e mencionou que precisava falar com seus pais enquanto lhe mostrava um envelope que continha seu nome completo.

— No começo eles pensaram que era uma farsa. — Hermione riu contagiando seu companheiro. — Mas quando mencionaram algumas coisas estranhas que aconteceram durante minha infância, perceberam que todo esse tempo tinha sido eu acidentalmente fazendo mágica e não que nossa casa era mal-assombrada.

— Seus pais parecem divertidos. — Justin mencionou com um sorriso agridoce.

— Sim, bom... Não sei se são em todos os sentidos.

Justin franziu a testa e inclinou a cabeça, Hermione olhou tristemente para o vidro à sua frente e o garoto não sabia a que sua amiga estava se referindo especificamente.

— Certamente mais divertido que minha mãe. — Justin falou, para ele Hermione era próxima então ele sentiu que poderia lhe contar muitas coisas que talvez seus amigos, vindos do mundo mágico, não entenderiam tão bem quanto ela. — Ela não tolera quando as coisas vão além do que ela acredita.

— Ela não reagiu bem quando chegaram na sua casa?

— Exato. — ele riu melancolicamente. — No começo ela queria rejeitar tudo e me mandar para algum tipo de internato mas eu a convenci fazendo-a ler os livros de Lockhart, acho que ela estava convencida de que eu seria tão milionário e grande quanto ele e foi por isso que ela me enviou.

— Bem, ela tem grandes expectativas em relação a você então. — Hermione o confortou. — Você provavelmente é melhor que Lockhart, o que não é tão difícil.

— Você não tinha uma queda por ele no segundo ano? — Justin perguntou zombeteiro.

— Às vezes, as coisas que fizemos antes dos 15 anos têm que ser completamente cobertas. — Hermione respondeu envergonhada.

Justin riu e bebeu de seu copo. Quando ele mencionou seu segundo ano, surgiu o assunto de ambos estarem petrificados e eles começaram a conversar sobre as reações de seus pais a isso. A mãe do Lufa-Lufa só descobriu no terceiro ano, Justin sabia como ela reagiria e era muito provável que ela não o deixasse voltar se descobrisse na época. Ele deixou escapar em um dos jantares de Natal, quando sua mãe encontrou um dos cartões que seus amigos haviam feito para ele enquanto esperavam que ele acordasse.

— Lembro-me daqueles cartões! Não recebi muitos, mas tenho alguns guardados. — Hermione admitiu com um sorriso melancólico.

— Cedric nos contou que aqueles cartões eram um tipo de atividade que os monitores faziam, eu não guardei todos mas guardei os das meninas, os do Ernie e alguns que achei fofos.

— Harry e Ron também fizeram alguns. Qual é o seu favorito? O que eu mais gostei foi aquele que tinha Dumbledore muito mal desenhado e tinha escrito "melhore logo", mas o E ​​estava invertido e o H era um G. Atrás dele estava um Hagrid desenhado com uma mancha na mão que até hoje não consigo entender o que é.

Justin riu e pensou em seu cartão favorito.

— A minha favorita foi uma que a Hannah fez, acho que ela desenhou a Sprout com uma mandrágora mas a mandrágora e a Sprout têm a mesma cara porque a Hannah é péssima desenhando. — ela disse entre risadas. — Todos nós somos ruins em desenhar, para ser sincero.

— E o que você vai fazer no Natal? — Hermione perguntou após alguns segundos em silêncio tentando acalmar o riso.

Justin congelou por alguns segundos, o que não passou despercebido por Hermione, e pigarreou desconfortavelmente.

— Ah... Não sei, acho que vou ficar aqui. — Justin murmurou, passando o dedo indicador frouxamente pela borda do copo.

— Sério?

— É só... Hum. — ele parou e suspirou. — Tenho certeza que irei passar as férias com o Ernie.

— Sua mãe não comemora o Natal?

— Não... É só... — Justin suspirou e ficou em silêncio, colocou a mão no bolso da jaqueta, apertando um envelope que estava frio tanto por causa do gelo quanto por causa das palavras dentro. Ele reuniu coragem antes de começar a falar novamente. — Você lembra que eu disse que minha mãe não tolera o que é diferente e não entende? — Hermione assentiu, começando a se preocupar. — Bem, ela não gostou muito de saber que eu gosto de meninos e me pediu para não me incomodar em ir às festas.

O peito de Hermione apertou e seu rosto automaticamente mostrou compaixão, ela sentiu uma vontade terrível de chorar e só conseguiu pegar a mão de Justin que estava apoiada na mesa.

— Merlin, Justin...

— E-está tudo bem, quer dizer, me desculpe, eu não deveria sobrecarregar você com coisas assim e...

— Não, não, não se preocupe. Eu te entendo, mais do que você pensa. — ela confessou, soltando uma risada nervosa.

Justin olhou para ela por alguns segundos e fez uma cara de surpresa ao entender o que ela queria dizer, para ser totalmente honesto, era algo que ele não esperava. Ele ficou com Susan e Hannah pensando que Hermione e Ron começariam a namorar a qualquer momento.

Uau, eles estavam errados.

— Seus pais também...?

— Não. Ainda não, eu acho...

— Você acha? — Justin perguntou preocupado.

Hermione negou. — Não, tenho medo de contar a eles.

— Não faça isso se não quiser. — o menino apontou imediatamente. — Você não deve explicação a ninguém.

— Mas eles são meus pais, moram comigo. — Hermione disse emocionada. — Além disso, o que eles vão pensar lá fora? Os vizinhos ou...

—Agora, relaxe! — Justin ergueu levemente as mãos e as moveu para que Hermione parasse de falar. — Eu entendo sobre seus pais, mas o que importam seus vizinhos? — Justin perguntou com um toque de graça. Hermione olhou para ele preocupada, seu rosto demonstrava terror e Justin segurou suas mãos. — Olha, se você quer contar para seus pais porque acha necessário, faça isso, mas comece o teste primeiro, ok?

— Tenho medo que eles fiquem chateados ou... — ela olhou para ele e Justin entendeu imediatamente.

— Pelo que você me contou, seus pais são ótimos. E se você tem medo da reação, não conte a eles até começar a morar sozinha e ter uma vida independente. — Justin tentou encorajá-la. — Você não precisa contar tudo o que acontece na sua vida.

Hermione assentiu silenciosamente, os dois ainda seguravam as mãos e Justin deu-lhe um aperto otimista.

— Então... Erika? — Justin perguntou casualmente. — Ou estou vendo coisas que não existem?

Hermione reclamou e sua testa tocou a mesa em derrota, naquele momento todos em Hogwarts sabiam que ela sentia algo pela Lufa-Lufa. Justin apenas riu e olhou em volta, não havia ninguém por perto que pudesse ouvi-los.

– É tão óbvio? — Hermione murmurou sem levantar a cabeça.

— Seu visual diz muito, Hermione. Isso mostra que você tem uma pequena fraqueza com ela. — Justin disse a ela e depois se espreguiçou.  Mas eu sinto muito por você. — diante do olhar curioso de Hermione ele explicou imediatamente. — Ela não é má, acredite, Erika é ótima mas... Ela é burra. Ela não percebe absolutamente nada.

— Do que você está falando?

Justin suspirou e mordeu o lábio inferior.

— Sério, Erika não sabe o que é carinho romântico, ou carinho em geral. — ele começou a explicar. — Ela ainda não sabe como reagir aos presentes e pensa nas demonstrações de carinho como algo totalmente alheio. É... Muito triste para ser honesto.

Hermione assentiu, ela havia notado que Erika não era tão magra quanto as outras pessoas e parecia desconfortável quando alguém a tocava ou lhe dava abraços. Embora no caso dela, ela nunca tenha notado isso.

— E, nesse caso, você terá que dar sinais. Sinais claros. — o menino continuou. — Bem, você realmente não me pediu conselhos, mas se quiser fazer algo, deveria fazê-lo agora.

— Você quer dizer flertar? — ela perguntou um pouco assustada.-

— Obviamente, é assim que você consegue uma namorada, caso não saiba. — ele disse obviamente enquanto revirava os olhos.

Hermione engoliu em seco nervosamente, como ela iria flertar com Erika? Isso poderia deixá-la desconfortável ou, pior, ela poderia odiá-la. Quando a viu com Adrienne no ano passado, não a viu muito confortável toda vez que a francesa estava flertando visivelmente com ela ou quando Tracey Davis olhava para ela do jeito que olhava para ela.

Esse era outro problema, e se Tracey flertasse com Erika e tudo desse certo para ela? Ela era bonita, alta e tinha um corpo invejável. Mas talvez Erika estivesse olhando para personalidade...

Ela estava perdendo de qualquer maneira.

Talvez ela nem devesse pensar em flertar com Lufa-Lufa.

Por que é tão difícil gostar de alguém?!

________________________________

Os dias passaram rapidamente, entre aulas, trabalho e simulações de NOM, finalmente chegou a segunda partida da Copa de Quadribol. Grifinória contra Sonserina, o grande clássico da casa como era chamado nos corredores.

A única coisa que se falou durante o café da manhã foi a partida, os Sonserinos tinham muita certeza que iriam vencer depois de descobrirem que Rony seria o guardião da Grifinória. Erika comeu seu mingau de aveia em silêncio mas seu olhar não pôde deixar de ir para o pobre Ron, o ruivo parecia cheio de nervosismo com os ombros levantados e tensos enquanto sua perna se movia rapidamente por baixo da mesa. Harry e Hermione tentaram acalmá-lo, mas ele estava pálido, suado e olhando para a mesa, parecia apavorado e todas as tentativas de acalmá-lo não funcionaram.

— Merlin, parece que ele ficou petrificado. — Hannah murmurou, ganhando um golpe de Justin. — Ah, certo. Desculpe, Tin.

— Você viu o que alguns sonserinos estão vestindo? — Susan perguntou preocupada, apontando seu olhar para um grupo que passava por perto.

Aqueles alunos usavam distintivos bastante marcantes e característicos, eram como os que usaram no ano passado no torneio tribruxo que foi contra Harry, mas dessa vez eles foram mais criativos na tentativa de intimidar Ron.

A insígnia tinha o formato de uma coroa e, em palavras grandes e marcantes, estava escrito:

VAMOS COROAR WEASLEY

Nada de bom sairia de lá.

— Você acha que eles já viram? — Hannah perguntou olhando para a mesa da Grifinória.

— Duvido, eles estão muito focados em Weasley comer alguma coisa. — Ernie suspirou tristemente.

Erika terminou de comer seu mingau de aveia rapidamente e se levantou, anunciando que contaria a Harry e, no processo, ajudaria Ron.

Ela se aproximou de onde Harry estava sentado de costas, colocou as mãos nos ombros do garoto para anunciar sua chegada e sentou-se ao lado dele, o de óculos a cumprimentou rapidamente e Hermione lhe deu um rápido sorriso, os dois estavam muito ocupado tentando fazer Ron comer alguma coisa antes do jogo.

— Está tudo bem, Rony? — a Lufa-Lufa perguntou a ele.

O ruivo focou seu olhar e levantou a cabeça para olhar para ela, ele parecia absolutamente pior de perto.

— Você acha que estou bem? Vou estragar tudo! — Ron exclamou desesperado enquanto Erika olhava para ele um pouco assustada.

— Pare de dizer isso, você vai fazer bem. — Harry o repreendeu. — Você está nervoso e é normal, mas deveria comer alguma coisa.

— Você me viu no treino, quem pensou em me aceitar no time quando eu não cortei nada?!

— Você bebeu água? Certamente a água acalma um pouco os seus nervos. — Erika propôs com a intenção de encorajá-lo.

— Se eu beber água vou vomitar, Erika! — ele gritou completamente emocionado, deixando cair a cabeça sobre a mesa e depois levantando-a com os olhos bem abertos. — Talvez seja o melhor...

Harry imediatamente balançou a cabeça e olhou severamente para o amigo.

— Chega, outro dia você parou uma goles de uma forma incrível.

— Foi um acidente porque quase escorreguei da vassoura!

Harry e Erika se entreolharam pelo canto dos olhos, um tanto tensos e surpresos com aquela revelação, eles ainda conseguiam animá-lo apesar disso.

— Mas muitos acidentes como esse podem acontecer e com certeza vencem. — Erika encorajou, erguendo dois polegares para o amigo. — Você se lembra do que conversamos? Que você vá com uma mentalidade imperfeita, é o seu primeiro jogo, ninguém espera que você seja perfeito.

Ron assentiu e deixou a cabeça cair no ombro de Hermione em derrota. A morena conseguiu acariciar seus cabelos para acalmá-lo e suspirou, olhando para os dois à sua frente com complicação.

Erika aproveitou o fato de Ron não estar prestando atenção neles e se aproximou do ouvido de Harry para sussurrar sobre os distintivos que os sonserinos usavam. Hermione olhou para eles confusa com a proximidade repentina e sem saber do que estavam falando.

Harry se virou disfarçadamente e conseguiu ver Theodore Nott passando por Blaise Zabini, ambos usando a famosa insígnia.

— Eu entendo. Obrigado, Eri. — Harry murmurou após acenar com a cabeça em agradecimento.

Erika sorriu para ele e seu olhar pousou à frente, Ron ainda com a cabeça apoiada no ombro de Hermione que continuava acariciando seus cabelos para acalmá-lo. Ela não pôde deixar de se imaginar no lugar de Ron por alguns segundos, embora o pensamento a tenha pegado desprevenida e ela imediatamente o tenha descartado.

— Olá. — disse uma voz suave ao lado da Lufa-Lufa.

Erika se virou ao ouvir a voz e encontrou Luna Lovegood sentada ao seu lado. Ela olhou para a loira por alguns segundos de forma estranha. Ela não era a única, mas esperava que todos olhassem para ela daquele jeito, não porque ela estava sentada na mesa da Grifinória, exceto pela enorme cabeça de leão que ela usava como chapéu. A Lufa-Lufa começou a sorrir lentamente enquanto Hermione olhava para a Corvinal com horror e Harry com uma leve confusão.

— Eu apoio você. — declarou a garota. — Quer ver o que mais ele faz? — Erika assentiu animadamente sob o olhar repreendedor de Hermione. Luna deu dois tapinhas nele com sua varinha e o chapéu soltou um rosnado de leão bem realista, assustando os presentes que se viraram aterrorizados. — É ótimo, né?

— É incrível! — Erika disse emocionada, levantando-se para olhar o chapéu mais de perto. — Sua boca está se mexendo?

— Não, mas é uma ótima ideia. — Luna sorriu observando como a garota de olhos azuis olhava para toda parte sua invenção.

Hermione viu como sua amiga olhava fascinada para o chapéu peculiar e suspirava, às vezes ela esquecia que Erika era fácil de surpreender com coisas assim. Seus olhos tinham um brilho peculiar e ela parecia uma garotinha olhando um brinquedo novo na vitrine de uma loja.

— Você deve me contar como você fez isso depois do jogo.

— Claro. — Luna concordou animada. — De qualquer forma, nos vemos na arquibancada. Boa sorte, Ronald. — e com isso a garota se afastou, a única coisa que se via passando pelas portas da grande sala de jantar era a grande cabeça de leão que se destacava acima das cabeças dos demais alunos.

— Eu também vou embora, te vejo lá. — Erika disse olhando para Hermione e depois olhando para Harry. — Sobre o que conversamos.

E Harry apenas assentiu, a garota de olhos azuis estendeu a mão por cima da mesa e deu um tapinha no ombro de Ron antes de sair.

Erika caminhou em direção à mesa da Lufa-Lufa mas um puxão em seu suéter não a deixou continuar. Ela se virou para ver quem era e encontrou o olhar sério de Lea que estava com suas roupas agarradas com força. Ela olhou para o suéter todo esticado e depois olhou para a prima, com delicadeza e sem tirar os olhos da mais nova, a menina de olhos azuis fez com que a prima largasse a peça que agora estava mais larga de um lado, parecendo irregular.

— Se quiser falar comigo pode... Me chamar. — Erika disse a ela obviamente enquanto passava as mãos pelas roupas.

— Eu estava comendo quando te vi, falar de boca cheia é falta de educação. — Erika assentiu concordando. — Você vai apoiar Alex?

— Bom, não vou apoiar apenas o Alex, mas sim. Por que?

— Vamos juntos, Luna já foi lá com Ginny que a ajudou a carregar a cabeça do leão.

Erika assentiu e caminhou até a mesa da Lufa-Lufa para anunciar que já estava a caminho do campo de quadribol, seus amigos se juntaram e finalmente o quinteto de texugos junto com Lea caminharam em direção às arquibancadas para que pudessem ter um bom lugar para assistir ao jogo.

Ao chegarem na escada conseguiram ver Hermione e Neville subindo na frente deles, Hannah avançou, quase passando por cima de Erika e Justin para chegar ao lado de Neville, causando irritação nos dois primeiros.

— O amor te torna desrespeitoso. — Justin reclamou, vendo sua amiga finalmente alcançar Longbottom.

— Não lhe custou nada pedir licença. — a garota de olhos azuis resmungou enquanto mantinha as mãos nos bolsos da calça.

Finalmente chegaram às arquibancadas, procuraram um lugar para sentar e encontraram Luna e Ginny graças à cabeça de leão gigante que a Corvinal usava. Ernie ia avançar para ficar ao lado de Hannah, mas Justin o impediu agarrando seu cachecol com força. Ele queria fazer um favor a Hermione fazendo Erika sentar ao lado dela.

— Qual é o problema? — ele reclamou.

— Eu também estou ajudando ela. — Justin disse a ele, deixando Susan passar.

Finalmente Justin parou ao lado de Lea que o encarava, deixando-o desconfortável, quase como se ela o estivesse analisando da cabeça aos pés.

— Ron conseguiu relaxar? — Erika perguntou a Hermione assim que ela se sentou.

— De jeito nenhum, Harry o obrigou a comer um pedaço de pão e o tirou da sala de jantar depois que Angelina os chamou. — Hermione suspirou, olhando preocupado para o campo onde os jogadores da Sonserina já estavam. — Foi muito gentil da sua parte contar a Harry sobre os distintivos.

Erika não pôde deixar de corar e desviou o olhar para as colinas que podiam ser vistas dali. Ela não entendeu o súbito constrangimento que sentiu quando ouviu Hermione agradecer-lhe por seu pequeno ato de solidariedade para com Weasley.

— É o que qualquer pessoa faria, isso é jogar sujo. — Erika disse passando a mão pelos cabelos para bagunçar um pouco, tentando se acalmar, pigarreou e voltou o olhar para a Grifinória. — Rony não os viu?

Hermione negou, aliviando completamente a Lufa-Lufa. Se o ruivo percebesse que os sonserinos estavam tentando fazê-lo se sentir pior, certamente teria seguido o caminho do vômito para evitar sair a campo.

O time da Grifinória entrou em campo, Alex estava estreando como batedor e dava para perceber que ele estava acostumado com a atenção. Seu andar era cheio de confiança e quando subiu na vassoura o fez com graça, olhou para as arquibancadas onde estavam os Grifinórios e levantou o punho direito para que todos pudessem gritar e comemorar, quase como se ele fosse o show do dia. Ela conseguiu ouvir Justin suspirar antes que o apito da Professora Hooch começasse tudo.

— E Johnson está com a goles. Olhe para a ela, esse é a minha capitã! Ela joga tão bem que eu a deixaria brincar com o coração sempre que quisesse. — Lee disse, ganhando uma bronca da Professora McGonagall.

Erika olhou para Ron para ter certeza de que ele estava bem, mas era difícil ver bem o rosto dele, embora simplesmente pela postura dele fosse possível perceber que ele estava bastante inseguro e nervoso.

O público cantava e gritava coisas por toda parte, o quinteto de texugos e as duas garotas da Corvinal estavam simplesmente torcendo sob os gritos característicos da Grifinória que davam apoio ao seu time. Alguns eram mais violentos ao gritar, um menino carregava um tambor gigante cantando a plenos pulmões, era possível que seu tambor pudesse ser ouvido claramente mesmo que estivesse no ar durante o jogo.

Um balaço estava indo direto para um dos jogadores da Grifinória, mas Alex conseguiu desviá-lo a tempo, com velocidade e segurança.

— Scamander está fazendo uma boa estreia como batedor, acabou de salvar Alicia de um balaço perigoso. — Lee Jordan comemorou um pouco, mas parou ao prestar atenção no público. — O que o público está cantando hoje?

Weasley não pega bolas.

E todos eles escorregam pelo aro.

É por isso que nós, sonserinos, devemos cantar:

Nós vamos coroar Weasley.

Todos viraram a cabeça em direção às arquibancadas da Sonserina, todos eram formados quase como um coral sendo liderado por dois alunos que não podiam ser claramente diferenciados.

Weasley nasceu em um aterro sanitário.

E a goles desce pelo buraco.

Graças ao Weasley temos que vencer,

Weasley vamos coroar.

Aqueles malditos... — Hermione rosnou, totalmente irritada.

O canto foi alto o suficiente para Ron ouvir e Erika ficou com medo de que ele caísse da vassoura de nervosismo ou algo assim.

A Grifinória tentou marcar, mas foi impedida pelo guardião da Sonserina, até aquele momento nenhum dos times havia marcado gol.

Nós vamos coroar Weasley.

Nós vamos coroar Weasley.

E todos eles escapam do aro.

Erika pegou o binóculo pendurado no pescoço de Neville e olhou para as arquibancadas da Sonserina, todos tinham sorrisos travessos enquanto cantavam e quando ela caminhou em direção às pessoas que lideravam os cantos ela não ficou surpresa, mas sim desapontada.

É claro que Pansy estaria lá morrendo de rir.

— Que amiga você tem. — Hermione disse com desprezo enquanto usava seu próprio binóculo.

Erika apenas suspirou.

Um caçador sonserino bastante corpulento estava se aproximando de Rony com velocidade e força. Harry ficou parado no ar esperando o que aconteceria com óbvia preocupação pelo amigo.

Rony ficou muito tenso ao ver aquele garoto voando em alta velocidade em sua direção, os gritos de incentivo para Rony saíram em voz alta mas foram ofuscados pelos gritos de alegria dos Sonserinos quando a goles passou entre os braços do ruivo.

— Que horrível! — Lee Jordan reclamou tristemente. — Dez pontos para a Sonserina.

Weasley nasceu em um aterro sanitário.

E as goles cai num buraco...

— Vamos, Rony! — Hermione gritou com todas as suas forças.

Graças ao Weasley vamos vencer.

Weasley vamos coroar.

Harry passou pelas arquibancadas em alta velocidade com a intenção de pegar o pomo, Alex olhou preocupado para Ron após ter se aproximado para encorajá-lo e dar-lhe um pequeno beijo na têmpora antes de sair. Scamander mandou um balaço que impediu que Angelina fosse marcada, mas o outro artilheiro da Sonserina foi mais rápido e conseguiu tirar a goles dela e ir direto para os ringues da Grifinória.

— Concentre-se, Weasley, você consegue! — Alex gritou para ele, tentando bloquear o Sonserino com um balaço.

Mas ele não conseguiu, Ron deixou passar mais um e dois, começando a se sentir desesperado. Erika estava encostada na arquibancada com as mãos na cabeça, tudo o que ela queria era subir em uma vassoura e tentar reconectar Weasley para que a ansiedade não o comesse vivo.

Harry tentava desesperadamente pegar o pomo, Angelina conseguiu marcar para finalmente chegar aos quarenta e dez.

— Eles têm que pegar o pomo, caso contrário estão perdidos. — Ernie comentou, pulando nervoso.

— Se ao menos os Sonserinos fechassem suas bocas venenosas! — Hannah reclamou irritada.

Todos estavam de olho em Harry e Draco que lutavam para pegar o pomo, o apanhador da Sonserina estava desesperado para agarrá-lo mas Potter foi mais ágil fazendo uma pequena manobra para que o pomo finalmente estivesse em sua mão. Ron conseguiu se acalmar a partir daquele momento porque, apesar de tudo que deixou acontecer por causa do nervosismo, eles ainda venceram.

— Harry Potter pegou o pomo, Grifinória vence! — Lee Jordan gritou de alegria.

Todos suspiraram de alívio, Erika sentou-se na arquibancada e fechou os olhos, ela nunca esteve tão à beira de um colapso nervoso em uma partida de Quadribol. Ela ouviu um suspiro bastante irritado de Hermione, que estava sentada com os braços cruzados e a testa franzida como nunca antes.

— Isso foi intenso... — Erika se atreveu a falar.

— Claro que foi intenso, sua amiga Pansy conseguiu piorar o estado nervoso de Ron.

— Pansy e eu não somos amigas. — Erika esclareceu revirando os olhos. — Eu já te disse que só nos toleramos.

Hermione ia refutar isso, ela não gostou disso, ao invés de concordar que Parkinson era uma idiota, focou apenas na parte da amizade.

— Aquele Harry, no nariz! — um menino foi ouvido gritando.

As duas se levantaram rapidamente, aproximando-se da beirada das arquibancadas e viram como Harry e George estavam no chão, acertando Draco Malfoy com força. Alex tentou tirar os dois com Angelina mas foi impossível, os dois tinham muita força. A Professora Hooch chegou ao local e imediatamente os separou para mandá-los para o castelo.

— Eu não posso acreditar. — Hermione suspirou exausta. — É por isso que não gosto de Quadribol, acabo ficando estressada após cada partida.

— Eri, estamos indo embora! — Ernie exclamou à distância.

— Você vai procurar Ron? — Erika perguntou preocupada.

— Vou ver o Harry e depois vou focar no Ron, acho que ele não irá muito longe e provavelmente precisa de um tempo sozinho. — ela disse e então suspirou. — Até mais.

E com isso a Grifinória se afastou com passos rápidos. Ela não sabia por que, mas Erika sentiu que Hermione estava chateada.

Ela se afastou do campo de quadribol e começou a andar. Assim que Harry pegou o pomo, Rony desapareceu completamente e ninguém sabia para onde ele tinha ido. Erika foi até o vestiário da Grifinória perguntar a Alex se ele sabia de alguma coisa, mas ele não fazia ideia, suas coisas ainda estavam lá e parecia bastante preocupado também.

Estava começando a ficar mais frio com o passar das horas, ela verificou se estava no corujal mas não, parecia que ela era a única que gostava de se esconder no cocô de coruja em troca de paz.

Ela caminhou até o lago e, para sua surpresa, encontrou pegadas. As coisas estavam perigosas então, preparando-se, ela sacou sua varinha para o caso de ser necessário usá-la. As pegadas levavam ao galpão, um bom lugar para se esconder, mas também um bom lugar para ser atacado. Ela abriu a porta suavemente e colocou a cabeça para fora olhando para todos os lados, ela abaixou a varinha e relaxou os ombros quando viu Ron sentado na praia olhando para o lago enquanto abraçava os joelhos ainda vestindo seu uniforme de quadribol.

— Olá. — ela o cumprimentou gentilmente, sem se aproximar e sem receber nenhuma resposta. — Se quiser ficar sozinho, pode me avisar e eu irei embora, mas fico tranquila sabendo que você está aqui e não voando para outro país.

Ron não pôde deixar de sorrir um pouco, ainda olhando para a água do lago abaixo dele.

— Ok, acho que podemos conversar.

A garota de olhos azuis sorriu e sentou-se ao lado dele, os pés pendurados na beirada do galpão e abaixo a água calma do lago refletia os dois. Ron parecia triste, seus olhos opacos e sua pele mais branca do que o normal devido ao frio que estava começando a ficar.

— Você acha que eu deveria renunciar? — o ruivo perguntou de repente, surpreendendo a Lufa-Lufa.

— Por que você quer renunciar?

— Eu estraguei o jogo de hoje. Não sou burro, vi que Harry estava desesperado para pegar o pomo porque senão perderíamos por minha causa. — ele murmurou, erguendo a cabeça, observando alguns pássaros passarem enquanto o sol se movia cada vez mais para se esconder. — Não sirvo para isso, a música idiota da Sonserina está certa.

Erika suspirou profundamente, ajustou-se dobrando a perna esquerda para colocá-la sob a direita, que ainda estava pendurada na beirada.

— O que Sonserina fez hoje foi demais. Harry e seus irmãos bateram em Draco por isso, duvido que isso faça você se sentir melhor, mas estou lhe dizendo de qualquer maneira...

— Essa música me deixou histérico. — Ron confessou emocionado, ignorando a informação que Erika havia lhe contado. — A única coisa que consegui focar foi que, comecei a ver vultos pela ansiedade e nervosismo, foi um desastre...

— Você não deveria se sentir culpado por isso, qualquer um ficaria histérico com algo assim. — Erika disse enquanto balançava a perna suavemente. — Eles criaram aquela música para provocar essa mesma reação em você.

— Tentei seguir seu conselho, juro mas... Parece que não sou bom no que pensei que era.

Erika não pôde deixar de se sentir péssima ao ouvir isso, Ron estava com a autoestima em frangalhos e era como se não fosse algo novo para ele. Com um suspiro ela apoiou a cabeça no ombro do ruivo e os dois permaneceram em silêncio, era disso que mais precisavam naquele pequeno momento onde ambos conversavam silenciosamente dentro de suas mentes pensando nas próprias batalhas internas que travavam todos os dias.

Espero que tenham gostado! Estamos nos aproximando da parte interessante da história.

E estamos com gifs novos, eles foram feitos pela hourofthecregan, muito obrigada!

Até breve. ❤️❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro